— Meu Deus, nem sei o que dizer. Não consigo imaginar como deve ser ouvir algo assim. — Betty sussurrou, com a voz carregada de compaixão.
Sem precisar ouvir mais nada, Thalassa se entregou completamente ao abraço da mulher mais velha, chorando com uma intensidade que não sentia há tempos, até que os soluços foram se acalmando.
— Ninguém merece enfrentar algo tão cruel… Acredite, aquela mulher não ficará impune para sempre. — Betty murmurou, com a voz firme. — O karma vai cuidar dela.
— Karma? — Thalassa soltou uma risada amarga ao se afastar do abraço. — Não preciso de karma para lidar com ela, Bertha. Eu mesma vou trazer justiça pelo filho que perdi.
— É por isso que você voltou para Baltimore e só visita o Alex a cada duas semanas… — Betty deduziu, com o olhar perspicaz fixo em Thalassa. — Você tem tentado buscar justiça…
Thalassa assentiu, e um silêncio denso se instalou por alguns segundos antes que Betty hesitasse e perguntasse: — O Kris sabe que foi a mãe dele quem mandou te ata