Na manhã seguinte, Thalassa foi despertada por leves batidas em sua porta e, como ainda oscilava entre o sono e a vigília, levantou-se com facilidade, chamando em seguida:
— Entre.
A porta se abriu, e Luisa entrou no quarto.
— Não acredito que você ainda está dormindo…
Ela se aproximou e se sentou na cama ao lado de Thalassa.
— Você e Clark realmente demoraram ontem à noite. Eu fiquei assistindo Netflix enquanto esperava por você, mas acabei tão exausta que nem sei quando subi para o meu quarto. Me desculpe, eu deveria ter ligado para saber se estava tudo bem.
— Está tudo certo. — Assegurou Thalassa, abafando um bocejo.
— Mas, afinal, o que foi que prendeu vocês dois por tanto tempo? — Luisa perguntou, estreitando os olhos com um sorriso malicioso. — Não me diga que você finalmente transou depois de mais de três anos de abstinência…
Thalassa revirou os olhos.
— Não, continuo absolutamente celibatária, pode acreditar. Eu fui atacada na porta do restaurante.
O sorriso de Luisa desaparece