CAPÍTULO 65
Entre o rio e o silêncio da estrada
Alinna encaixou-se devagar, sentindo o calor dele preencher o corpo dela centímetro por centímetro. Os dois gemeram ao mesmo tempo, como se aquele momento fosse uma prece carnal respondida pelos deuses do prazer.
— Isso… — Eduard arfou, com os olhos cravados nos dela. — Monta em mim do jeitinho que você sabe…
Ela apoiou as mãos no peito dele, movendo os quadris com lentidão no início, como quem degusta o que ama. Cada rebolada era precisa, provocante, feita para deixar ele à beira da rendição.
— Caralho… você fica tão gostosa cavalgando assim… — ele gemeu, levando as mãos à cintura dela, guiando, apertando, dominado pela visão daquela mulher nua, molhada e entregue sobre ele.
Alinna sorriu, inclinando-se para frente, colando o peito ao dele, sussurrando no ouvido:
— Não quero me despedir desse lugar… mas quero que ele guarde o nosso gozo na memória da terra.
Ele mordeu o ombro dela.
— Então goza em mim, minha mulher. Me dá esse presente