Dor de cabeça... Não é Nada
CAPÍTULO 30
Onde a dor começa a cochichar por dentro
Eduard acordou devagar, os olhos semicerrados pela claridade que vazava pelas cortinas. A mão direita subiu automaticamente até a têmpora esquerda, onde um desconforto incômodo latejava de forma ritmada.
— Deve ter sido tensão — murmurou, apertando de leve com os dedos. Sentou-se na cama, levou alguns segundos tentando entender como havia parado ali.
Franziu o cenho.
— Ué… como vim parar aqui? Eu estava conversando…
A porta se abriu e Alinna surgiu, já arrumada, com o cabelo preso em um coque baixo e uma expressão neutra, quase profissional.
— Bom dia, Eduard. Como está?
— Bom dia. — Ele passou a mão pelo rosto. — Estou com um desconforto leve na cabeça. Mas... como eu vim parar aqui?
— Você desmaiou. E quase não aguentei te carregar. Mas consegui te sentar no chão, com a cabeça na minha cama. Depois chamei o James. Ele me ajudou a te trazer pra sua cama.
Eduard assentiu devagar, ainda juntando as peças.
— Certo… está explicado. Ess