WULFRIC
— Diga o que significa! — não tinha tanta paciência quanto gostaria.
— Ele é uma parte sua... — Seus olhos passaram de mim para quem estava atrás, fora da cabana.
— Assim como ele é uma parte sua. — Ela falava de Reymond, pude sentir o desconforto dele quando o verifiquei.
— Diga o nome. — pedi, num sussurro que soou como comando.
A bruxa então tocou na água mais uma vez, pronunciou com lentidão:
— O beta... William.
Minhas mãos se fecharam. Reymond abaixou a cabeça, tentando absorver sem demonstrar surpresa, enquanto eu continuei parado.
— Quero ver! — ordenei.
A velha passou a mão pela água, me encarando com interesse, então acenou. No lugar da pequena tigela surgiu um tanque. Nele havia muita água e, nela, começaram a surgir imagens…
William trajava uma capa negra, conversava, se irritava, ameaçava a bruxa para que fizesse o que lhe foi dito. Então saía da cabana com dois frascos da porção que desejava.
No seu lugar, um anel. O anel que representava sua família,