Alena Petrova
Meu corpo ainda tremia.
As pernas pareciam feitas de gelatina quando me deixei escorregar até o chão, encostada na parede do quarto dele. A mesma que ele tinha acabado de atravessar com aquele andar confiante, como se não tivesse acabado de virar meu mundo de cabeça para baixo.
O coração batia tão forte que eu podia ouvi-lo.
A respiração vinha curta, rápida, desesperada.
Eu tinha acabado de... de… tinha até medo de pensar na palavra do que acabou de acontecer comigo.
Meus dedos tremiam quando encostei nos lábios. A sensação ainda estava ali, queimando. O toque, a firmeza, a provocação — tudo ecoando em mim como se ainda estivesse acontecendo.
"É você que eu quero. E de preferência, de quatro, em cima da minha cama, gemendo meu nome gostoso."
A frase martelou na minha mente.
Coloquei as mãos no rosto, tentando conter o calor que ainda fervia dentro de mim. Eu estava molhada. Ainda estava molhada. E isso me deixava ainda mais desesperada. Era como se ele tivesse me prendid