Após o jantar, fiz questão de pagar a conta. Lukke soltou uma risada alta e provocadora quando percebeu minha ação.
— Nenhuma mulher nunca pagou comida pra mim antes — disse ele, ainda rindo.
— Pois agora você não pode mais dizer isso — retruquei, sorrindo de canto enquanto ele me olhava com curiosidade.
Enquanto saíamos do restaurante, meu celular vibrou, e vi o nome de Gael na tela. Atendi imediatamente.
— Oi, Gael!
— Atena, onde você tá? Tá tudo bem? — Ele parecia preocupado, mas era o típico tom de Gael, sempre atento.
— Tá tudo bem, não precisa se preocupar. — Olhei para Lukke, que estava distraído, observando o carro.
— O que você tá fazendo em São Paulo, hein? — perguntou Gael, sempre curioso.
— Quando eu voltar para o Rio, eu te conto. — Respondi com um sorriso, sabendo que ele não ia deixar barato.
— O que você tá aprontando? — Ele soltou uma risada, mas havia um tom paternal em sua voz.
— Você parece o meu pai falando assim. — Revirei os olhos, mas no fundo, apreciava o cuid