Um Ano Depois
O som suave do quarteto de cordas preenchia o ar, enquanto eu esperava atrás da porta dupla de madeira, segurando firme no braço do meu pai. Meu coração batia mais rápido do que nunca, mas não era nervosismo. Era a emoção de saber que, em poucos passos, eu estaria unindo minha vida à de Lukke, aquele que transformou tudo ao meu redor em algo mais leve, mais bonito.
— Filha, você está linda — meu pai disse, sua voz carregada de emoção.
— Obrigada, pai. — Apertei seu braço, tentando conter as lágrimas.
Ele me olhou com os olhos marejados. — Só quero que ele cuide bem de você, Atena.
Eu sorri. — Ele vai, pai. Lukke já faz isso todos os dias, mesmo sem perceber.
As portas se abriram, e um mar de rostos familiares se virou para me ver entrar. Respirei fundo e dei o primeiro passo, sentindo o tapete macio sob meus pés e o olhar fixo de Lukke me esperando no altar. Ele estava deslumbrante em um terno impecável, mas ainda com aquele toque despreocupado que era tão dele