Afinal, nem qualquer um poderia ir à filial de Nova York.
Além disso, Mônica não queria ficar sozinha em um país estrangeiro. Ela não tinha grandes ambições. O dinheiro que ganhava era suficiente, e sua família estava por perto. O que mais ela poderia querer?
Rubem percebeu que Mônica estava decidida a não ir e não insistiu. A escolha era dela, e ele não tinha o direito de interferir.
A tarde no escritório correu em silêncio. Ambos estavam ocupados com suas tarefas, e quando Mônica finalmente levantou os olhos da última pilha de documentos, percebeu que o céu já estava escuro.
Sem que percebesse, ela havia passado o dia inteiro na casa de Rubem.
Vendo que ele continuava trabalhando, Mônica não quis incomodá-lo. Saiu do escritório em silêncio, planejando preparar o jantar antes de ir para casa. Enquanto descia as escadas, recebeu uma ligação de Emma.
— Mônica, você ainda está trabalhando?
— Estou na casa do Sr. Rubem. — Mônica contou para Emma sobre o evento durante o jantar, reclamando