— Você tem tanta força assim nas pernas? — Rubem perguntou, desconfiado.
Mônica olhou para a fechadura da porta do banheiro. Era uma tranca simples.
— Acho que dá. Vou tentar.
— Tudo bem.
Quando Rubem avisou que estava fora do caminho, Mônica recuou um pouco, respirou fundo e deu um chute na fechadura.
Na primeira tentativa, a porta não se abriu.
Ela balançou o pé, se preparando para o próximo chute, e dessa vez a porta cedeu.
— Sr. Rubem! — Mônica iluminou o banheiro com a lanterna do celular e encontrou Rubem. A manga da camisa dele estava encharcada de sangue, claramente o ferimento havia se reaberto.
— Você está sangrando. Está tudo bem?
Preocupada em ver como estava o machucado dele, Mônica entrou apressada no banheiro, sem notar que o chão estava molhado. Assim que pisou, escorregou e foi ao chão, o celular voando para longe.
Rubem, por instinto, conseguiu segurá-la pelo braço.
Mônica, tentando se equilibrar, acabou agarrando o braço machucado dele. Rubem perdeu o equilíbrio e,