Clyde tinha um nome forte no mercado nacional. Se Mônica conseguisse convencê-lo a comprar as ações do Grupo Pimentel, os outros investidores viriam com mais facilidade.
Mônica passou a mão pelos cabelos, respirou fundo e caminhou na direção de Alistair.
— Boa noite, Sr. Alistair.
O rapaz, que conversava animadamente com alguns amigos, ergueu os olhos ao ouvir a voz dela. Quando viu Mônica vestindo uma camisa branca bem cortada e calça social que realçava sua silhueta esguia, um brilho curioso passou por seu olhar. Havia algo na postura dela—uma mistura de confiança e imponência—que imediatamente chamou sua atenção.
Intrigado, ele se ajeitou no sofá e perguntou, num tom descontraído:
— Você é amiga de quem?
— Sou amiga do Sr. Clyde. — Mônica sorriu e colocou um presente sobre a mesa. — Estava por aqui tratando de negócios e soube que um dos seus amigos está fazendo aniversário. Resolvi passar para cumprimentá-los.
Alistair ergueu uma sobrancelha, analisando-a com interesse.
— Estranho.