A Laura e o meu pai decidiram passar a noite fora e eu fui direto para o meu quarto, pra tentar não expressar a raiva que eu estava sentindo.
Liguei o som e me refugiei na música como tinha acontecido nos últimos dias.
Tentei me desligar de tudo e nem vi quando o sono me pegou.
Comecei a sentir alguém muito próximo de mim, meu subconsciente me alertava sobre aquele cheiro familiar, logo depois senti alguém me cobrir, e então eu abri os olhos.
Era ele, bem na minha frente.
Eu queria levantar e beijá-lo, queria senti-lo, e dizer tudo o que se passava dentro de mim.
Eu queria que ele entendesse a guerra que eu estava travando entre a consciência e a razão, mas a única coisa que saiu da minha boca, foi a pergunta do porque ele estar ali.
Ele pareceu pensar no que falar, e ficou longos minutos me olhando até dizer que era o som que estava alto.
Não estava, e eu tinha consciência disso, mas eu não quis debater nada com ele, então optei por baixar o volume e pedir que ele se retirasse.
Mas