CAPÍTULO 130

Não que eu tivesse alguma intenção com o Matheus, apesar dele ser muito gato, a gente nem se conhecia direito, mas a minha preocupação era por conta do ciúmes do Rodrigo, que achava que ninguém podia se aproximar de mim.

— Eu vou indo gente, volto daqui a pouco com a minha prancha nova.

Eles voltaram a rir, eu dei as costas e saí.

Decidi ir caminhando até o estabelecimento pra ir pensando no que eu iria fazer pra impedir que o Rodrigo atrapalhasse mais ainda a minha vida.

Infelizmente eu nutria um sentimento por ele que eu tinha medo de admitir que era amor.

Um amor não correspondido, pois embora ele sentisse desejo por mim e fizesse questão de demonstrar isso, eu não podia dizer que ele me amava, pois alguém que ama, nunca faria o que ele andava fazendo comigo.

Tirei o celular do bolso e olhei no GPS e vi que eu já estava a uma esquina antes do local.

Assim que cheguei, vi que havia uma prancha enorme da fachada, e tinha alguns manequins com roupas de surf.

A loja era completa, e ti
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