Não que eu tivesse alguma intenção com o Matheus, apesar dele ser muito gato, a gente nem se conhecia direito, mas a minha preocupação era por conta do ciúmes do Rodrigo, que achava que ninguém podia se aproximar de mim.
— Eu vou indo gente, volto daqui a pouco com a minha prancha nova.
Eles voltaram a rir, eu dei as costas e saí.
Decidi ir caminhando até o estabelecimento pra ir pensando no que eu iria fazer pra impedir que o Rodrigo atrapalhasse mais ainda a minha vida.
Infelizmente eu nutria um sentimento por ele que eu tinha medo de admitir que era amor.
Um amor não correspondido, pois embora ele sentisse desejo por mim e fizesse questão de demonstrar isso, eu não podia dizer que ele me amava, pois alguém que ama, nunca faria o que ele andava fazendo comigo.
Tirei o celular do bolso e olhei no GPS e vi que eu já estava a uma esquina antes do local.
Assim que cheguei, vi que havia uma prancha enorme da fachada, e tinha alguns manequins com roupas de surf.
A loja era completa, e ti