Depois de devorarmos a comida que eu havia pedido, comi novamente a Melissa em cada compartimento da casa.
Ainda bem que ninguém apareceu pra reclamar dos gritos de prazer da Melissa. Quando fomos pra cama dormir, já era de madrugada. — Amor, temos apenas 03:00hrs de sono. Melissa: Você sabe que na minha profissão, eu tenho que estar atenta né? Não posso correr o risco de matar meus pacientes com medicações erradas por falta de atenção e cansaço. Ela disse rindo da situação. — Não tenho culpa de você ser tão gostosa ao ponto de eu querer te comer a cada hora. Melissa: Já te falei que você é um grande tarado? — Pega aqui pra você ver o quanto. Falei pegando a mão dela e colocando em cima do meu pau que já estava duro com aquela conversa. Melissa: Vamos dormir garotão, guarda essa safadeza pra outro momento. Tive que me conformar e ir dormir. Pela manhã acordei como se um trator tivesse passado por cima de mim. Rapidamente olhei pro lado e vi a Melissa dormindo. A beleza dela me deixava absurdamente duro. — Como posso pensar em trepar dolorido desse jeito? Falei baixo pra mim mesmo enquanto via os peitos dela descobertos. Melissa: Porque você é um grande pervertido. Ela disse com a voz arrastada pelo sono. — Não era pra você ter ouvido isso. Disse rindo. Melissa: Na próxima vez você só pensa em vez de falar então. Disse abrindo os olhos e me encarando com aquele sorriso lindo. Tomamos um banho rápido, pois estávamos com pouco tempo, e decidimos que comeriamos na cafeteira antes de ir pro trabalho que seria mais rápido que preparar o café da manhã em casa. — Quando vou te ver de novo? Perguntei enquanto tomávamos café. Melissa: Só no fim de semana amor, e ainda não vou poder dormir porque vou ter prova. — Tudo bem, pelo menos vai dar pra dar uma trepada. Falei, enquanto via ela ficar vermelha e olhar pros lados pra ver se alguém tinha ouvido. Gargalhei. Melissa: Rodrigoooo, cala essa boca. Rosnou entre os dentes. Ela ficava ainda mais linda quando estava envergonhada. Deixei ela na clínica e fui pra empresa. — Bom dia galera. Falei assim que passei pelo corredor em direção a minha sala. Eu tinha uma equipe de sete homens e duas mulheres. Uma das mulheres era a copeira, a outra era a recepcionista. A limpeza era feita periodicamente por equipes contratadas. Um dos caras, é o meu melhor amigo e supervisor geral da equipe. Ele entrou na minha sala e se jogou na poltrona. Demérito: Que cara é essa mermão? Parece que passou a noite batendo uma. Falou, enquanto fazia movimentos com a mão simulando uma masturbação. — Vai se foder palhaço. Respondi jogando a caneta na cara dele. Demérito: Tô indo lá com a equipe pra empresa do cliente. Beleza, já passei o orçamento pro seu e-mail e agora vou pra uma reunião com um cliente novo que irá montar uma filial aqui em Fortaleza, e quer contratar nossa equipe pra fazer o suporte deles. Demétrio: Tranquilo. Se levantou e antes de sair, olhou pra trás e disse que conhecia um lubrificante ótimo que ajudava no movimento. Fez de novo o gesto com a mão. — Filho da Puta. Falei rindo. Eu e o Demétrio éramos amigos de infância, o pai dele era melhor amigo do meu pai. Mas ele morreu em um acidente de carro. Depois disso o Demétrio entrou numa depressão, e só saiu dela quando o chamei pra trabalhar comigo, assim eu poderia ficar de olho nele e também ocupar a cabeça dele com outras coisas. Acabou que sendo o meu melhor funcionário. Ele entrou como técnico, e acabou sendo supervisor pela competência dele. No final do dia, fui pra casa exausto. Foi um dia puxado, porém bastante produtivo. Mandei mensagem pra Melissa dizendo que a amava, depois fui tomar um banho e comer. Olhei no relógio e vi que ainda estava cedo, então resolvi ir dar uma volta na orla. Fui caminhando até a praia, e sentei na areia. Tinha algumas pessoas correndo, outras tomando banho de mar, e outras namorando. Pensei na Melissa, e que ainda faltava bastante tempo pra ela se formar. Quando comecei a namorar com ela, eu já sabia que seria assim, corrido e complicado da gente se ver. Ela tinha acabado de iniciar a faculdade quando a vi pela primeira vez no aniversário do Demétrio. A prima do Demétrio levou ela pro aniversário e foi ela quem nos apresentou. Isso já faz 2 anos. E o pai do Demétrio morreu 2 meses depois. Estava perdido nesses pensamentos quando o meu celular tocou. — Oi mãe, o que você manda? Mãe: Filho, as coisas se complicaram por aqui e vou ficar por mais tempo que o esperado. Eu sabia que ela estava escondendo algo, e eu sou ansioso demais pra guardar minha curiosidade só pra mim, então eu tive que soltar verde, pra colher maduro. - Qual é o nome dele, mãe? Ela ficou alguns segundos em silêncio, até que desconversou. Mãe: Você está na praia? Estou ouvindo o som do mar. — Para de enrolar mãe, não sou mais criança. Mãe: É Pyter. — E desde quando você o conhece? Mãe: Desde antes do seu pai. — Como assim mãe? Você traía o meu pai? Perguntei assustado. Mãe: Claro que não, Rodrigo. Na verdade, a gente se reencontrou recentemente, depois de muitos anos. Ele foi uma pessoa que eu amei muito nessa vida. Quando a gente estava juntos, ele teve que ir estudar fora do país pra suprir as expectativas dos pais dele, e o namoro a distância não funcionou. Eu sofri muito na época, e passei um bom tempo evitando garotos. Desde então, nunca mais o vi, nem tive notícias, até recentemente quando uma empresa me contratou pra fazer um projeto gigante, e quando fui pra uma reunião no Rio, descobri que o dono da empresa era ele. - Caraca mãe, que reviravolta. Falei impressionado.