Vitório
Era muito cedo para encontrar alguma coisa à altura de Lucila. Mas essa manhã, nesse momento, merecia algo especial, e ele não precisava procurar por nada, porque para ela tinha guardado algo que seria inestimável e que certamente mostraria que pensava nela há muito tempo.
Tinha que mostrar a sua princesa que tinha voltado para ficar, que essa noite teve um significado que nem conseguia descrever em palavras.
Dirigindo para o centro da cidade, ele pensou em como Lucila reagiria ao entregar a ela aquele presente.
Ela estaria tomando o café da manhã que ele levou para ela? Estaria pensando na noite passada, revivendo tudo, como ele estava fazendo agora?
Um sorriso torto encontrou seus olhos pelo espelho retrovisor. Parecia a porra de um adolescente que acabou de fazer sexo pela primeira vez. A imagem de Lucila nua em sua cama, gemendo de prazer, chorando de emoção retumbou em seu peito.
Não. Não era nada parecido com aquilo.
O que houve entre eles não era nada como sexo puro