Com ele ao seu lado, como seu porto seguro, seu sol cálido e acolhedor, Lucy desceu as escadas até o térreo. Chegando à sala de estar, todos se levantaram, com uma taça de champanhe na mão; as crianças, com seus copos de suco, repetiram a ação dos adultos.
Por um instante, Lucila parou diante daquela cena simples e encantadora. As luzes amareladas do lustre se espalhavam como ouro líquido sobre os móveis de madeira polida, e a risada engraçada e contagiante de Maya já enchia o ambiente.
O coração dela pulsava forte, não apenas pelo carinho que recebia, mas pela ansiedade que carregava em si, essa revelação mudaria aquela noite para sempre.
Vitório apertou suavemente sua mão, encorajando-a em silêncio. O olhar dele dizia que não importava como estivesse nervosa, só precisava confiar nele, e tudo ficaria bem. Ele estaria ali.
— Até que enfim, vocês chegaram. Lucy você está incrível! — disse Ícaro com sua voz grave e um sorriso gentil, levantando a taça mais alto. — Essa noite está bem