- Lucy, olhe para mim. – Amélia a chamava com uma expressão preocupada.
Segurando seus ombros, Mel a trazia de volta aquela conversa amarga que parecia não ter fim.
- Por um momento, parecia que você estava em transe ou coisa parecida. Me assustou. – ela arrumou os lençois, e pegou cobertor ao tocar as mãos gélidas de Lucila. - Você está congelando, mesmo que a temperatura esteja quente. Quer que eu prepare um chá quente para que se sinta melhor?
“Não...eu só estava pensando nos dois juntos...” – ela confessou, limpando as novas lágrimas que escorreram por sua face.
- Ele não a ama. Você é a mulher que ele escolheu para dividir a vida. Eu sei que precisa de respostas que eu não tenho, mas o que eu sei e o que estou te contando é o suficiente para que saiba que a presença de Astrid é um terrível mal que ameaça destruir essa família. – Amélia pegou uma caixa de lenços de papel, e a entregou gentilmente a Lucy. – Como eu estava dizendo, o Ícaro tentou impedir a fuga daquela vadia, mas e