Vitório queria que ela pensasse a respeito. Mesmo que Lucila estivesse querendo conhecer quem ele era de verdade, ele temia que isso a afastasse. Ele podia ser o cavalheiro, o homem que faria amor com ela com dedicação, paixão e romantismo pelo resto de sua vida, se ela não quisesse nada daquela sua outra parte mais escura. Toda a escolha estava nas mãos dela, porque tudo o que importava, na verdade era ela.
Podia viver sem ser um Mestre dominador. Mas não podia viver sem tocar, sem beijar, sem fazer amor com essa mulher.
“Eu entendi. E quero continuar.” Ela empurrou suavemente seu peito para elaborar aquela resposta, e nessa ação Vitório temeu por um instante que ela tivesse se assustado irremediavelmente, e o considerasse um pervertido violento.
Mas ao ver seus gestos, ele a beijou novamente, mergulhando em sua boca. Seu coração disparou, batendo forte contra o peito dela. Ela sabia o que ele era, e ela o queria, ela o desejava mesmo assim. Lucila queria ser sua, dessa forma,