AIYANA
Vardam me olhou por um longo instante, depois soltou um suspiro.
— Vamos tomar café da manhã.
— Espera aí, você acha mesmo que eu vou...
Mas ele já estava saindo pela mesma porta por onde eu vim. Não esperou resposta, só caminhou com aquela tranquilidade irritante de quem sabe que os outros vão seguir.
E, claro, nós seguimos.
O corredor era frio e silencioso, os móveis antigos davam ao lugar uma atmosfera de museu esquecido, e o som de nossos passos ecoava como uma marcha fúnebre. Descemos uma escadaria curva, esculpida em pedra escura, até que ele abriu uma grande porta dupla que dava para uma sala impressionante.