AIYANA
Saímos antes do amanhecer. A neblina ainda beijava o asfalto quando o refúgio ficou para trás, engolido pela escuridão cinzenta da floresta. Três carros, mas com um mesmo destino: a aldeia dos Sámi. Ou, como os mais antigos ainda sussurram, os selvagens.
— Nervosa? — ele perguntou sem tirar os olhos da estrada.
Dei-lhe meu melhor olhar de cadela relaxada, mas tenho certeza que pareceu mais com um cachorro carente.
— Você não está? — murmurei, encostando a cabeça no vidro gelado.
No banco de trás, Alyssa cochilava, o garotinho dormia encolhido como um filhote.
Max, Isabela, Birguit e o adolescente, Caleb, esse &eac