Capítulo 34
AIYANA

A caminhada até a aldeia não foi longa, mas cada passo parecia mais difícil ignorar a sensação no meu peito. As árvores se tornavam mais densas, o ar mais frio, e não era só o clima. Era como se estivéssemos atravessando uma membrana invisível.

Quando chegamos, percebi de imediato que não era como nenhuma aldeia que eu já tinha visto.

As casas eram pequenas, feitas de madeira bruta e barro endurecido, mas tudo ali parecia... vivo. Amuletos de osso pendiam das portas. Tiras de couro trançado balançavam ao vento, adornadas com penas, pedras e dentes de animais. Cada detalhe tinha significado. As roupas dos Sámi não eram como as nossas, eles usavam túnicas compridas, tingidas de azul, vermelho, branco e amarelo. As bordas eram bordadas à mão com símbolos antigos que eu não reconhecia.

Eles nos separaram. Fui trancada com minha avó, Max e Icarus em uma sala estreita, sem janelas. As paredes cheiravam a terra e fumaça. Eu tentei argumentar, explicar que estávamos ali em paz, mas eles
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