AIYANA
O céu rugia em cinzas. O cheiro de sangue fresco e fumaça queimava minhas narinas.
—Ela estava perto do celeiro! —gritei, correndo ao lado de Icarus. A grama molhada grudava nas solas das minhas botas, a terra marcada pelas patas dos inimigos que invadiram nossa casa.
Icarus assentiu com um grunhido e acelerou o passo.
Minha avó. A única família de verdade que me restava. Precisávamos encontrá-la.
Mas meu coração não obedecia a lógica. Meu corpo corria para um lado, enquanto minha alma ficava presa a outro, a ele.
Virei a cabeça.
E lá estava ele.<