capítulo 107

NARRADO POR RAVI – DIA SEGUINTE

Acordei antes do sol.

A Jade ainda dormia, nua, enrolada no lençol, o cabelo espalhado no travesseiro como se o caos tivesse tirado uma soneca ao meu lado. A respiração dela era calma, mas o corpo... o corpo carregava a tensão da noite passada. A nossa conversa ainda tava grudada na parede, no teto, na minha nuca. Não tinha fim.

Levantei sem fazer barulho. Pé no chão gelado. Alma em brasa.

Fui direto pro escritório. Camiseta velha, calça de moletom, café preto escorrendo na caneca. Sentei na poltrona. Encostei a cabeça. Olhei pro nada com o peso de quem já viu o inferno… e decidiu comprar o terreno.

Peguei o celular.

Disquei.

— “Juninho.”

— “Fala, chefe.”

— “Hoje. Meio-dia. Aqui em casa.”

— “Aconteceu?”

— “Vai acontecer.”

Desliguei.

Simples assim.

Não expliquei. Não pedi. Só ordenei. Porque a guerra não espera agenda. E a cadeira que eu vou tomar já tem dono morrendo.

Terminei o café. A cabeça martelava.

O Don não é qualquer um. É cobra
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