Matthew notou que Julia estava com o olhar distante, perdida em pensamentos.
— Ju, você está bem? — perguntou com falsa preocupação.
Ela não respondeu; o olhar continuava vago, a testa levemente franzida.
— Julia? — chamou mais alto.
— O-oi — respondeu Julia, voltando a si.
— Você está bem? Te chamei e você não respondeu.
— Desculpa — murmurou Julia, desviando o olhar para o chão. — Acho que passei tempo demais trancada em casa — deu um sorriso amarelo.
— Então vamos aproveitar o dia — disse Matthew, sorrindo. — Vamos à sorveteria?
— Prefiro o pub — respondeu Julia rapidamente.
— Sério? — perguntou ele, surpreso.
— Pensei em tomarmos cerveja e ouvir música.
— Ótima ideia.
Matthew se surpreendeu com a resposta. Depois de tanto tempo decidida a não beber mais, agora ela mesma sugeria um bar — e isso, sem dúvidas, era estranho. Decidiu fazer a vontade dela e observar o que aconteceria.
Atravessaram a rua, foram até o carro, deixaram as sacolas e seguiram caminhando até o pub