A noite estava estrelada, poucas nuvens havia no céu, a lua brilhava prateada. Julia olhava para o céu sentindo a brisa. Ouviu a porta do carro bater atrás dela e uma voz masculina.
— Confia em mim — falou ao seu ouvido. — Fecha os olhos e não vale espiar — completou.
— Você sabe o quanto sou curiosa.
— E eu sei que não vai trapacear, então fecha os olhos.
Julia fechou os olhos e sentiu o homem abraçá-la por trás. Sentiu um beijo em seu pescoço, e um leve arrepio tomou seu corpo — uma sensação boa. Ela se sentia bem ali.
— Vamos — falou ele.
Ele repousou a mão em suas costas e foi guiando-a. Ouviu um portão se abrir e fechar, o trinco e os passos. A brisa batia suave, trazendo o cheirinho de grama.
— Pode abrir os olhos — disse ele.
Ela abriu os olhos. Estava no quintal, bem cuidado. Viu uma mesa posta com uma toalha de renda branca. No centro, um pequeno abajur redondo iluminava suavemente o ambiente, ao lado de um vaso com flores. Lâmpadas redondas decoravam a cerca. Havia um sofá d