Eros Dunker
Eu não sei por que a segui.
Eu não sei por que estava ali na porta do banheiro, hesitando entre entrar ou não, quando vi ela sair sozinha.
Eu não sei por que eu desejava tanto entrar e colar ela na parede enquanto devorava a boca dela e subia o vestido vermelho até a cintura para entrar nela até perder a consciência, enquanto ela ofegava por mais.
Eu não devia. Eu devia me virar e ir embora, mas, antes de tomar uma decisão, a porta se abriu e Eva apareceu, parando tão abruptamente que quase tropeçou nos próprios pés quando fixou seus olhos cor de esmeralda em mim, as bochechas levemente rosadas, os lábios vermelhos entreabertos, enquanto ela erguia as sobrancelhas com a surpresa de me ver.
Desde quando eu corria atrás de uma mulher? Eu nem me lembrava da última vez que desejei ir para a cama de novo com alguém que eu já tinha transado.
“O... o que o senhor está fazendo aqui?” ela murmurou, piscando algumas vezes.
Eu também não sabia o que estava fazendo ali, nem porque ela