Eu caminhava em direção ao meu quarto, a mente inquieta, só pensando em tomar a pílula do dia seguinte, quando Federik me apareceu de repente e segurou meu pulso. Me virei assustada, já esperava que ele tivesse ido direto para o quarto dele.
“Lindinha, estava te esperando” disse.
Droga. Aquele apelido já estava começando a me irritar.
“Sério? Pra quê? Eu só ia pro meu quarto.” respondi.
Ele me encarou com um olhar que misturava inocência, doçura e uma pitada de malícia, antes de soltar, direto:
“Quer ir pro meu?”
Pisquei algumas vezes, surpresa. Não esperava uma proposta tão clara.
“Mas… você não é gay?” perguntei, confusa. Ele mesmo tinha dito na outra noite que talvez fosse bi, que queria experimentar… mas agora não parecia nada experimental. Havia desejo no olhar dele.
“Gay?” repetiu, arqueando uma sobrancelha.
“Sim, ou não é?” retruquei, soltando meu braço do dele. “Só te lembro que aceitei essa farsa pra ser sua “namorada de fachada” em troca de um consultório, não pra transar co