Eva Volaine
Observei sua reação enquanto o provocava com minha boca. Ele fechou os olhos e mordeu o lábio inferior, e a visão daquele homem entregue ao prazer era um espetáculo em si mesma. Pude ver o quanto estava gostando — e isso me excitava ainda mais. Movia os quadris, tentando se aprofundar, e eu cedia, acompanhando seu ritmo, indo e voltando com mais ousadia.
Nunca imaginei que faria algo assim. Sempre pensei que seria estranho, até desagradável. Mas com Eros, cada segundo me deixava ainda mais acesa. Saber que era eu quem arrancava dele aqueles suspiros e gemidos roucos me dava vontade de continuar, de explorar até o limite.
“Assim, gatinha…” ele arfou, a voz carregada de desejo. “Maldição… você chupa bem…”
Comecei a mover a cabeça para frente e para trás cada vez mais rápido, encontrando meu ritmo. Meus olhos ficaram marejados, minha respiração ofegante para não vomitar quando ele tocava o fundo da minha garganta, e mesmo assim, não cabia tudo na minha boca. Mas e em quem cab