Eros Dunker
Antes que eu pudesse acertar outro soco, Martin me segurou pelos braços, se lançando contra mim e se colocando entre os bancos. Federik riu enquanto cobria o nariz, que já começava a sangrar.
“Se acalma, você tá bêbado” disse Martin.
Respirei fundo e afastei Martin de mim quando finalmente chegamos ao castelo. Saí do carro furioso. A verdade é que minha raiva vinha desde a noite anterior e eu não conseguia melhorar meu humor. Só queria voltar e quebrar a cara daquele imbecil de novo.
Entrei no castelo, ignorando um grupo de excursão que visitava os corredores abertos aos turistas. Aurora, Camilo e Eva pararam para tirar fotos com eles. Observei pela janela: eram rapazes e moças da idade dela. Eva sorria, como se não entendesse por que pediam fotos, mas ao mesmo tempo parecia gostar da atenção daqueles garotos.
Cerrei o maxilar, sentindo o mesmo sentimento ruim que tive quando a vi na academia e um cara se aproximou dela, enquanto ela agia indiferente à minha presença. Como