Eva Volaine
Fiquei perplexa. Prendi a respiração e franzi a testa diante do tabuleiro, que já parecia borrado pelos tragos de uísque que eu havia tomado. Droga… ele tinha vencido limpo.
Quando ergui os olhos, vi Eros virar o resto do whisky de uma vez, o olhar fixo em mim. Era um olhar cheio de malícia e provocação que me arrepiou inteira. Suas bochechas estavam ruborizadas pelo álcool, mas ainda assim ele parecia no controle.
“Aquilo da tatuagem era brincadeira, não é?” perguntei, desconfiada.
Ele pousou o copo vazio na mesa e balançou a cabeça.
“Não.” respondeu simplesmente, levantando para pegar algo em uma prateleira. “Aposta é aposta.”
“O quê? Mas…!”
“É uma má perdedora?” zombou, divertido.
“Claro que não!”
Então vi o que ele trazia nas mãos: um kit de tatuagem. Droga, não era piada.
“Eu não vou tatuar… o seu nome.” avisei, tentando manter firmeza na voz. Me levantei de repente, mas o mundo girou ao meu redor. O álcool me acertou em cheio. Precisei me apoiar na mesa.
“Ninguém fal