Eva Volaine
A língua dele passou devagar por cima da fina renda da minha calcinha e um gemido escapou da minha boca, enquanto me inclinava ainda mais sobre a mesa, apoiando o peso nos antebraços. Minhas pernas tremiam, meu ventre se contraía. Talvez fosse o álcool, mas cada toque parecia mais intenso, como se ele pudesse me fazer ascender ao céu apenas começando a me tocar.
Eu tinha prometido distância, havia jurado me afastar… mas meu corpo lembrava dele como se tivesse sido marcado a ferro. Por mais que minha mente gritasse “errado” eu não queria largá-lo.
Eros puxou as laterais da minha calcinha e, num único movimento, a desceu até metade das minhas coxas. Depois me abriu novamente, expondo cada parte de mim. Então, senti sua língua quente e longa deslizar pela minha vagina, subindo lentamente até alcançar meu ânus. Lá, começou a girar em pequenos círculos que me fizeram arfar.
“O que você tá… fazendo?” gemi, sentindo meu rosto, minhas orelhas e até meu pescoço queimarem de vergon