Ele ergueu o olhar para ela, como se não esperasse ser abordado diretamente.
— Me dê a sua mão. — pediu.
Hesitante, ele estendeu a mão. A cigana a segurou com firmeza, como quem lê mais do que apenas a pele e as linhas da palma.
— Aqui… eu vejo que você não realizou o que queria. Você não casou por amor. Carrega amarguras, decepções… Você fez tudo como diziam que deveria ser feito, mas nunca foi feliz.
Os olhos dele se estreitaram, incomodados, mas ele não interrompeu.
— Seu filho, não. Ele vai fazer tudo diferente. Ele será três vezes mais forte do que você imagina.
— Três vezes? — ele murmurou, quase irônico.
— Sim. Você esperava que, unindo forças com aquele traidor, ele se tornaria mais forte. Mas não… ele se tornaria mais fraco. — a voz dela se tornou mais cortante. — E mesmo assim, ele ainda protege as crias daquele traidor.
O ex-Dom recostou-se na cadeira, pensativo.
— Por que está me dizend