— Estou com cólicas, mãe — respondeu ela, ofegante. — Quero ficar sozinha.
— Quer um analgésico?
— Sim! — Liz exclamou, arfando.
— Vou trazer remédio. — A maçaneta parou de girar. — A pizza chegou, quer algumas fatias?
— Estou sem fome, mãe.
— Ok, eu vou trazer apenas o remédio.
Sem dizer nada, Alex saiu de cima dela. Por um momento, os olhos se detiveram no plástico arrebentado.
— Que merda! — Ele passou as mãos nos cabelos, frustrado.
Liz pegou o travesseiro e colocou o lençol sobre a mancha vermelha no lençol.
— O que houve?
— A porra da camisinha arrebentou. — Exibiu o plástico estourado. — Você tem que tomar a pílula do dia seguinte…
O olhar caído de Elizabeth focava no homem com a testa vincada. Alex estava mais preocupado com o receio de engravidá-la do que com a declaração que ela fez há pouco.
— Vou comprar amanhã!
— Tem que tomar a pílula antes de 72 horas, Liz.
— Entendi.
— Preciso me lavar as pressas e vestir a roupa antes que sua mãe volte. — Ele se trancou no banheiro.