O ir e vir do dedo mergulhando em seu clitóris era como se estivesse penetrando com o pênis. O corpo se contorceu no momento em que outro dedo a invadiu. Elizabeth tentou se virar, mas ele a impediu.— Fique assim!Ela sentiu o abandono repentino quando a mão de Alex se afastou e começou a apertar o interior de suas coxas, levantando-a devagar. — Humm, — ela ciciou, apreciando o roçar do membro duro no clitóris.Diante disso, ele abaixou a sua perna, sentindo o calor da vulva pressionando-o e impulsionou o quadril contra suas costas vagarosamente. Repetia o movimento, estimulando-a enquanto a boca ávida pegou o bico esquerdo, causando um violento calor que se alastrou por todo o seu corpo. Os dentes puxaram o bico e, então, ele passou a língua em torno do mamilo.Com a mão esguia, Liz começou a massagear a pequena protuberância acima do clitóris, onde Alex esfregava o pênis. A palma deslizou devagar, tocando a extensão dele e levando-a para dentro de si. Pouco a pouco, eles se uniram
— Qual é o seu problema, Elizabeth? — Viviane colocou a cabeça no tampo do balcão no centro da cozinha. — Aconteceu, mãe! Amo o Alex e decidi perder a virgindade com ele.— E se o seu pai estivesse em casa?— Ele não está! — Liz bateu a porta da geladeira após pegar a garrafa de água.— Isso não é motivo para levar um homem para o seu quarto. Um dos seus irmãos poderia ter ouvido a barulheira vindo do seu quarto.— Acha que eles nunca escutaram você e o papai transando de madrugada?— Olha os seus modos, mocinha — Viviane retrucou. — Não sou uma garotinha, sou uma mulher. — Aumentou o tom da voz.Viviane coçou a testa com as pontas dos dedos enquanto tentava se controlar. Ela fitou a filha, que bebia um gole de água.— Usou camisinha, Liz?— Alex usou, mas estourou.— Mas que merda!Elizabeth encarou a mãe embasbacada, aquela era uma das poucas vezes que Viviane xingava.— Ele ejaculou fora das outras vezes, mãe.— Ah, não, isso já é demais para mim! — Negou com a cabeça. — Amanhã,
— O papai também brigou, mamãe! — Sofia dedurou. — Quê? — Viviane arqueou a sobrancelha, olhando para Gabriel. — Por quê?— Ele só não apanhou porque deu um soco e depois derrubou o pai do garoto, que puxou o cabelo da Sofia. — Nicholas acrescentou.— Fofoqueiros! — Gabriel baixou o olhar para os trigêmeos.— Eu não disse nada, pai… — Michael justificou-se.— Vão já para cima, tomem um banho — o senhor Welsch ordenou. — Daqui a pouco, eu subirei para conversar com vocês.Os adolescentes murmuravam, indo para a escada quando o pai os chamou.— Voltem aqui e peguem as mochilas… — vociferou a ordem. — Não quero ouvir resmungos. Entenderão?— Sim, pai!Viviane já estava se virando para ir atrás dos filhos quando a mão áspera envolveu seu braço, impedindo-a de dar mais um passo à frente.— Tenho que cuidar deles.— Senta aí, Viviane! — disse num tom mandão, apontando para o sofá.— Não pode falar comigo como se desse ordens aos trigêmeos.O sangue do senhor Welsch já estava quente desde q
O escritório da diretoria exalava uma aura de elegância e sofisticação, com seus móveis de madeira escura polida, tapetes persas suntuosos e cortinas de veludo que filtravam a luz do sol suavemente. Na parede, havia quadros com molduras douradas que exibiam paisagens clássicas e retratos de ex-diretores, conferindo ao ambiente um ar de respeitabilidade e tradição. Elizabeth permanecia em pé à frente da imponente mesa de mogno, enquanto o Dr. Alex estava parado atrás dela, com a sua figura alta e imponente projetando uma sombra sobre a jovem. Seu olhar perspicaz percorria o rosto de Elizabeth, como se tentasse decifrar seus pensamentos.— Em que posso ajudá-lo, doutor Alex? — Ela perguntou, a sua voz soando um pouco nervosa.Deixando um papel sobre a mesa, Alex começou a se aproximar dela. Por um momento, ele pareceu hesitar, seus olhos fixos nos lábios dela, mas ele se conteve e dirigiu-se diretamente ao assunto que martelava em sua mente desde a noite em que passou com Liz.— Você t
No escritório da mansão, Gabriel estava sentado atrás de sua mesa, enquanto girava a caneta por entre os dedos.Ele deu uma breve olhada para o celular vibrando sobre a mesa e então bufou antes de atender e colocar no viva-voz.— Espero que tenha boas notícias, — o tom ríspido de Gabriel ecoou pelo amplo cômodo.— Infelizmente, não, senhor Welsch!— Porra, estou te pagando para nada!— Senhor, a sua filha está acusando a sua esposa de ter matado o pai dela.— Vivian não fez isso! — Ele agarrou o celular. — Volte naquele prédio e continue procurando locais que tenham câmeras. Só me ligue se encontrar evidência. — Gabriel tocou na tela, encerrando a chamada.Ele mexeu o corpo fazendo a cadeira girar na direção da janela. Foi nesse momento que ele se deu conta que já era noite. Seu olhar voltou para o celular que segurava. O nome de advogado brilhava na tela.— Senhor, foi expedido um mandado de prisão preventiva.— O quê? — Ele se levantou abruptamente.— Infelizmente, a sua esposa volt
A caminho da delegacia, Gabriel fitou a tela do iPhone que brilhava. Havia duas ligações perdidas de Viviane e três do advogado. Ele já tinha lido as mensagens que seu defensor enviou, mas preferiu não seguir nenhum dos conselhos. Ele se remexeu no banco carona da Lamborghini e tocou na barba enquanto os seus olhos vislumbravam a cidade maravilhosa.— Chefe, — o assistente o chamou. — O detetive Gomes tem algo urgente para lhe falar.— Não vou atender ninguém, — respondeu sem tirar os olhos das ondas que quebravam na areia.— É de suma importância, senhor!— Por favor, abra o e-mail que o detetive Gomes enviou.A contragosto, o senhor Welsh tocou a tela do celular e então, acessou a caixa de e-mail onde leu a seguinte mensagem:____________________Senhor Welsch,Após uma nova averiguação, a perícia encontrou um pequeno fio de cabelo dentro da unha do falecido Pietro. Pelo que descobri, o delegado vai lhe mostrar os resultados hoje.______________________— Porra! — Gabriel vociferou
No momento em que a porta do elevador abriu, Viviane passou as mãos no vestido azul, inspirou o ar profundamente e soltou. Ela lutava para afastar o medo de sua mente. Os passos cautelosos levaram-na pelos corredores, ela já não mancava como antes. Após um longo tratamento, cirurgias e fisioterapias, Vivian andava com a mesma graciosidade que costumava caminhar pouco antes de levar o tiro que quase ceifou a sua vida.Em certo momento, ela hesitou.Parou, perguntando a si mesma: “O que eu estou fazendo aqui?” Era tarde demais para retroceder, não poderia mais fugir. Por amor aos seus filhos, aquela mulher faria qualquer coisa para manter o monstro violento longe dos únicos tesouros que ela tinha em sua vida. Os passos hesitantes continuaram no corredor do sétimo andar daquele prédio inóspito, onde o silêncio imperava. Apenas o som do salto de seus elegantes sapatos pretos batia contra o piso vinílico e rompia a quietude do local.Cautelosamente, os olhos claros passearam pelo corredor
Treze anos haviam se passado desde que Viviane fez aliança com um homem vingativo que acabou se apaixonando por ela, e no fim das contas, revelou que sua filha perdida sempre esteve ao lado dela. Ela deixou de ser a babá do CEO e se tornou esposa do poderoso CEO de redes hoteleiras Gabriel Welch. Viviane Bernardi Welsch tinha quarenta anos, e com o próprio esforço e o apoio do atual marido, ela se tornou dona de uma rede de escolas situadas na Zona Sul do Rio de Janeiro e nos bairros de classe média de São Paulo. Os trigêmeos haviam acabado de completar treze anos de vida. Como uma mãe dedicada, ela conciliava o trabalho com o cuidado dos filhos. Enquanto Michael, Nicholas e Sofia acabavam de chegar a adolescência, Liz e Mellanie alcançaram a idade adulta. Aos 18 anos, Liz já sabia que Gabriel era o seu pai adotivo, mas sempre o viu como o seu único pai, já Mellanie, decidiu voltar para Beverly Hills aos quinze anos para morar com a avó na intenção de saber mais sobre sua falecida mã