No escritório da mansão, Gabriel estava sentado atrás de sua mesa, enquanto girava a caneta por entre os dedos.
Ele deu uma breve olhada para o celular vibrando sobre a mesa e então bufou antes de atender e colocar no viva-voz.
— Espero que tenha boas notícias, — o tom ríspido de Gabriel ecoou pelo amplo cômodo.
— Infelizmente, não, senhor Welsch!
— Porra, estou te pagando para nada!
— Senhor, a sua filha está acusando a sua esposa de ter matado o pai dela.
— Vivian não fez isso! — Ele agarrou o celular. — Volte naquele prédio e continue procurando locais que tenham câmeras. Só me ligue se encontrar evidência. — Gabriel tocou na tela, encerrando a chamada.
Ele mexeu o corpo fazendo a cadeira girar na direção da janela. Foi nesse momento que ele se deu conta que já era noite. Seu olhar voltou para o celular que segurava. O nome de advogado brilhava na tela.
— Senhor, foi expedido um mandado de prisão preventiva.
— O quê? — Ele se levantou abruptamente.
— Infelizmente, a sua esposa volt