Mundo de ficçãoIniciar sessãoAcompanhe a segunda parte do Livro A babá do CEO e saiba tudo o que está acontecendo na vida da família Welsch. Treze anos se passaram desde que a babá Viviane respirou aliviada ao ver o ex-marido violento na cadeia. Com o apoio do poderoso CEO Gabriel Welsch, ela reencontrou a filha perdida e além de ter trigêmeos, o casal adotou uma linda menina. Aos 18 anos, Elizabeth se apaixonou por um médico doze anos mais velho e Mellanie passou a viver perigosamente, além de fazer tudo para irritar os pais. Apesar dos problemas em família, Vivian fica atordoada ao descobrir que uma de suas filhas estava tentando criar laços com o pai biológico. Ela faz de tudo para mostrar a verdade; mas já era tarde. Desesperada, Viviane decidiu enfrentar o ex para proteger os filhos. A sua atitude seria um gesto de amor ou um ato perigoso? Como o rigoroso e frio CEO Gabriel Welsch reagirá ao descobrir que a esposa foi ao encontro do ex-marido agressivo? _______________________________________ Duologia da Babá do CEO. Parte 1 — A Babá do CEO — A filha perdida. Parte 2 — A Babá do CEO — Laços de vingança.
Ler maisNo momento em que a porta do elevador abriu, Viviane passou as mãos no vestido azul, inspirou o ar profundamente e soltou. Ela lutava para afastar o medo de sua mente. Os passos cautelosos levaram-na pelos corredores, ela já não mancava como antes. Após um longo tratamento, cirurgias e fisioterapias, Vivian andava com a mesma graciosidade que costumava caminhar pouco antes de levar o tiro que quase ceifou a sua vida.
Em certo momento, ela hesitou.Parou, perguntando a si mesma: “O que eu estou fazendo aqui?” Era tarde demais para retroceder, não poderia mais fugir. Por amor aos seus filhos, aquela mulher faria qualquer coisa para manter o monstro violento longe dos únicos tesouros que ela tinha em sua vida. Os passos hesitantes continuaram no corredor do sétimo andar daquele prédio inóspito, onde o silêncio imperava. Apenas o som do salto de seus elegantes sapatos pretos batia contra o piso vinílico e rompia a quietude do local.Cautelosamente, os olhos claros passearam pelo corredor com paredes revestidas por um papel em arabesco desgastado. Tudo parecia tranquilo, exceto por um pequeno facho de luz vermelha escondido no alto de uma das paredes que passou despercebido de sua vista. Ela segurou firme na alça da maleta que continha um valor exorbitante do resgate. Vivian estava à mercê da própria sorte, não podia contar ao marido o que estava prestes a realizar, já que Pietro exigiu que a ex-mulher levasse a quantia e não contasse ao marido e nem mesmo para a polícia; caso o contrário, começaria a enviar partes de sua filha.Cerrando o punho, ela tocou na porta, o ruído oco das batidas se repetiram por mais três vezes. O destino forçava Viviane a seguir com o plano. Girando os calcanhares para a direita, ergueu os olhos e vislumbrou o número setenta e sete, suspirou profundamente ao reparar na porta do apartamento. Quando viu a maçaneta girar bem devagar, ela sentiu um arrepio atravessando a sua espinha. O ranger da porta se abrindo vagarosamente era um som pavoroso. Viviane estava diante do homem que permeou os seus piores pesadelos desde que recebeu a notícia de que o monstro recebeu a progressão de pena para o regime aberto.— Pi-Pietro, — sua voz saiu tremida.— Olá, docinho! — O ex-marido tocou em seu braço, — Entre!O ruído abafado da porta se fechando atrás de Viviane provocou-lhe um arrepio. — Onde está a minha filha? — perguntou ao ver a sala mal iluminada e vazia.— Acalme-se! — Ele tocou em seu rosto e deslizou pela base do pescoço de Viviane. — Adoraria quebrar esse pescocinho.O estômago embrulhou ao reviver os momentos de tortura nas mãos daquele homem.— Mamãe!— Mellanie, estou aqui, querida! — Viviane ergueu o pescoço na direção de onde o som da voz vinha. — Você trouxe o que te pedi? — Pietro perguntou.Há treze anos, ele havia tirado Liz de seus braços e mais uma vez, ousou raptar a sua outra filha. — Sim! — Viviane apertou forte a alça da maleta e apertou contra o peito, — mas primeiro, solte a minha filha.— Para que a pressa? — Ele deu uma volta em torno da mulher de cabelos dourados, segurou nas mechas e aproximou o nariz para sentir o aroma de baunilha do xampu que Vivian costumava usar. — Você continua gostosa mesmo depois da gravidez de trigêmeos… — passou a língua em torno dos lábios ao parar diante dela. — Pena que é uma frígida! Ao ouvir o choro abafado, ela deu um passo à frente, mas os dedos compridos agarraram com força em seus cabelos, puxando-a de volta— Onde pensa que vai? — Passou o braço por seu pescoço e em seguida, lambeu a sua orelha.— Quero ver a minha filha! — pediu, desesperada.— Mellanie não é a sua filha… — ele apertou ainda mais, deixando-a sem ar. — Ela foi um erro que cometi quando fodi gostoso com a Andréia. — Pietro comprimiu o olhar ao recordar. — A falecida não era frígida como você! Ela gostava de uma boa tr3pada, pena que ela se deixou levar pela ambição e paixão pelo babaca do seu marido.O coração saltava dentro do peito, Viviane ainda buscava o ar.— Mãe! — A voz surgiu do quarto.— Estou aqui! — disse, lutando para se libertar de Pietro.Desesperada, cravou a ponta da unha no braço do ex.— Papai! — A voz estava mais alta.— Cala a boca, idiota. — Pietro berrou.Por alguma razão, ele a soltou. Viviane tocou no pescoço vermelho e tossiu incontrolavelmente até que o ar entrou em seus pulmões.Dando-lhe as costas, Pietro foi até uma porta com pintura descascada e a abriu. Aproveitando o momento, Viviane meteu a mão no bolso do tailleur preto e tocou no metal com o cano longo. Escondeu o revólver atrás da maleta assim que o homem veio ao seu encontro. O sorriso maquiavélico tornava a expressão ainda mais assustadora.— Quanto eu receberia para não matar a babá do CEO? — Ele estudou o rosto pálido da mulher assustada. — Que tal nos divertirmos um pouco?As passadas largas venceram a distância. Pietro examinou o decote.— Estão maiores, — tocou o pescoço fazendo pressão novamente.— Não toque em mim, — ela deixou a maleta cair.A ponta da mala cheia de dinheiro caiu no pé de Pietro, fazendo-o encolher de dor. Viviane engatilhou e apontou o cano da pistola na direção do homem que saia do chão.— Você nem sabe como usar isso, — ele riu debochadamente.Diante da provocação. Vivian atirou num jarro que se espatifou no chão.— Ainda tem dúvidas?— Vai perder o seu réu primário por uma garota que nem é sua filha? Ela tem o meu gene e é tão ruim e sagaz quanto a Andreia.— Mellanie é minha filha!Mantendo a mira em Pietro, ela andou de costas até o cômodo onde Mellanie estava sentada com as mãos algemadas.— Tire isso das mãos dela, — Viviane se encheu de coragem ao exigir. — Depressa!Sob a ameaça da mulher armada, ele retirou a chave do bolso da calça jeans surrada e abriu as algemas. A jovem de cabelos negros se livrou de seu raptor e correu para o outro lado da sala. Mellanie já tinha dezoito anos e o rosto idêntico ao de Andréia. Apesar de sua rebeldia e todos os problemas no qual a jovem se meteu na adolescência, Viviane a amava do mesmo jeito que amava Liz e os trigêmeos.— Vamos sair daqui! — disse Viviane.— Otário! — A garota de olhos claros vociferou ao passar pelo pai biológico. — Te odeio! — A jovem vociferou. Apressada, Mellanie tropeçou na maleta. Agachou-se para pegá-la e piscou para o homem encostado no batente da porta do quarto enquanto Viviane caminhava de costas, tomando cuidado para que Pietro não a atacasse de surpresa.Ao deixar o local, ambas correram até virar no corredor. Mellanie apertou o botão diversas vezes. A respiração de Vivian estava entrecortada. A sensação de estar sendo observada era inquietante. Finalmente, a porta da caixa de metal se abriu. Ambas caminharam para dentro do elevador em passos firmes.Livro Uma nova chance para te amar.Seis anos depois…Lyon, França.Ponto de vista do Doutor Alex.Contemplei meus dentes cerrados no espelho enquanto escorregava na carne molhada da mulher sobre a cama. Olhei para o meu pau, saindo e entrando de sua carne rosada. Fechei meus olhos, recordando-me de Liz. Ela era tão quentinha e apertada. O grito de Marcelly obrigou-me a abrir os meus olhos. Eu sabia que o que fazíamos era errado e totalmente imoral. “Ela não é minha irmã” repeti para mim em pensamentos. “Ela é só minha irmã adotiva, mas ainda assim ela é minha prima”. Porra! O meu subconsciente teimava em me julgar. — Fode com mais força, Alex. — O sensual sotaque francês pediu. — Seu pau é tão grande e gostoso. Sim, começamos a transar alguns dias depois que Liz deixou a carta de demissão e foi embora para Londres. Queria ir atrás da Elizabeth e tentar consertar as coisas, mas o meu pai me deu alguns conselhos e um deles: era deixar que Liz concluísse seus estudos em medicina, j
Um ano depois…Viviane estava reunida com a sua família em um cruzeiro saindo de Lisboa. O senhor Welsch apresentou a todos o filho mais novo. O pequeno Gabriel Welsch filho, era parecido com o pai e isso parecia o deixar ainda mais satisfeito. Viviane estava na proa do navio batizado de Charlize quando Nicole se aproximou. — Onde está a Liz? — Está ocupada com as avaliações na faculdade em Londres — respondeu Vivian. — Fiquei feliz de saber que ela estava cursando medicina. — Nicole falou, sentindo a brisa acariciando sua pele. — Como está o Alex? — Ele decidiu ir morar na França depois que Liz deixou a demissão com a irmã dele e foi embora. — Pensei que ela tinha conversado com você. — Viviane falou baixo. — Não sabia que ela tinha encontrado o Alex. — Não, — Nicole riu de nervoso. — Ele entregou para Marcelly, minha filha adotiva. — Uma pena que eles não tiveram tempo de conversar e se despedir. — Nicole suspirou. — Quem sabe o que o destino reserva para os nossos filhos no
Meia hora depois, Alex saiu do banheiro e se vestiu. Foi até o quarto onde colocou um terno azul slim fit. Ao voltar a sala, viu a garota loira que folheava um dos livros que pegou na sua estante.— Que demora, Alex! — falou a garota com o sotaque francês. — O papai e a mamãe vão reclamar do atraso.— Pare de reclamar, Marcelly, eu nem queria ir para esse jantar. Marcelly deixou o livro de lado e ficou em pé, ajeitando o vestido de seda prateado.— Sabe como é importante para os nossos pais, — mencionou ela ao se aproximar e ajustar a gravata de Alex. — Por isso vim da França!— Por que não contou a eles que viria, Marcelly? — Quero fazer uma surpresa para os nossos pais — acrescentou. — Vamos, — tocou o braço de Alex.A carta de demissão de Liz ficou embaixo do livro na mesinha ao lado do sofá. Alex acompanhou a irmã para o jantar onde celebrariam os vinte e cinco anos em que os pais se casaram pela segunda vez.__________________Apesar de terem sido convidados, a família Welsch d
Liz estava na janela de seu quarto, suspirando, observando o jardim com um olhar perdido. Ela sorriu, lembrando da aventura no escritório com o Dr. Alex e de quando a mãe dele quase os pegou. Por sorte, Nicole acreditou que o filho estava no banheiro e que Liz estava apenas esperando ele sair para discutir o pedido de demissão.A mente dela voava, relembrando cada detalhe da aventura. Ela fitou a tela do celular, hesitante, e finalmente escreveu uma mensagem para Alex. Apertou o botão de enviar e esperou, mas nenhuma resposta chegou. O silêncio do outro lado do telefone a deixava ansiosa e, ao mesmo tempo, desconcertada. Envolvida em seus pensamentos, ela mal tinha noção do que estava acontecendo com o seu meio-irmão. Roendo a unha, ela decidiu que precisava ouvir a voz dele. Pegou o celular novamente e ligou para Alex. Sentou-se na cama, colocando o aparelho perto da orelha e aguardou. No segundo toque, a chamada foi rejeitada.O coração de Liz começou a bater mais rápido. Tentou l
A caminho da delegacia, Gabriel fitou a tela do iPhone que brilhava. Havia duas ligações perdidas de Viviane e três do advogado. Ele já tinha lido as mensagens que seu defensor enviou, mas preferiu não seguir nenhum dos conselhos. Ele se remexeu no banco carona da Lamborghini e tocou na barba enquanto os seus olhos vislumbravam a cidade maravilhosa.— Chefe, — o assistente o chamou. — O detetive Gomes tem algo urgente para lhe falar.— Não vou atender ninguém, — respondeu sem tirar os olhos das ondas que quebravam na areia.— É de suma importância, senhor!— Por favor, abra o e-mail que o detetive Gomes enviou.A contragosto, o senhor Welsh tocou a tela do celular e então, acessou a caixa de e-mail onde leu a seguinte mensagem:____________________Senhor Welsch,Após uma nova averiguação, a perícia encontrou um pequeno fio de cabelo dentro da unha do falecido Pietro. Pelo que descobri, o delegado vai lhe mostrar os resultados hoje.______________________— Porra! — Gabriel vociferou
No escritório da mansão, Gabriel estava sentado atrás de sua mesa, enquanto girava a caneta por entre os dedos.Ele deu uma breve olhada para o celular vibrando sobre a mesa e então bufou antes de atender e colocar no viva-voz.— Espero que tenha boas notícias, — o tom ríspido de Gabriel ecoou pelo amplo cômodo.— Infelizmente, não, senhor Welsch!— Porra, estou te pagando para nada!— Senhor, a sua filha está acusando a sua esposa de ter matado o pai dela.— Vivian não fez isso! — Ele agarrou o celular. — Volte naquele prédio e continue procurando locais que tenham câmeras. Só me ligue se encontrar evidência. — Gabriel tocou na tela, encerrando a chamada.Ele mexeu o corpo fazendo a cadeira girar na direção da janela. Foi nesse momento que ele se deu conta que já era noite. Seu olhar voltou para o celular que segurava. O nome de advogado brilhava na tela.— Senhor, foi expedido um mandado de prisão preventiva.— O quê? — Ele se levantou abruptamente.— Infelizmente, a sua esposa volt





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