Capítulo 27- Ecos do Passado

Lorenzo Vellardi

A porta se fechou com um estrondo atrás de mim. Eu nem me dei ao trabalho de olhar se alguém escutou. A casa inteira podia desabar agora que eu não me moveria daqui. Meus punhos estavam cerrados, o peito arfava como se eu tivesse corrido quilômetros, e o gosto amargo na boca era tudo o que restava da minha tentativa de fingir que ainda controlava alguma coisa.

Ela me desarma.

Maldição, ela me desarma.

Joguei o copo de uísque com tanta força sobre a cômoda que parte do líquido espirrou sobre a madeira. Fiquei ali, encarando o reflexo distorcido no espelho em frente, tentando encontrar algum traço de sanidade no homem que me encarava de volta. Não encontrei. O que vi foi um covarde. Um idiota que gritou com uma garota por algo que, no fundo, sabia que era sua própria culpa.

Isabella.

Ela se ajoelhou para recolher os cacos do copo e a alça da camisola escorregou. Deus, como eu odiei ter visto aquilo. Como odiei o fato de meu corpo ter reagido antes mesmo que minha mente
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