O sol começava a descer no horizonte quando os carros finalmente entraram pela estrada de terra que levava à fazenda de Dona Flora. O caminho, ladeado por árvores antigas, exalava o cheiro característico da terra úmida e das flores do campo. O vento soprava leve, trazendo o som distante dos pássaros e o farfalhar das folhas. Ao longe, o casarão branco com janelas de madeira se erguia imponente, rodeado por um jardim impecável e uma varanda ampla, onde tantas memórias da família de Isabella haviam sido construídas.
No carro da frente, Lorenzo dirigia com uma das mãos, enquanto a outra repousava sobre a perna de Isabella, que sorria ao ver a paisagem. No banco de trás, Aurora praticamente não parava quieta, com os olhinhos azuis brilhando, o corpo se inclinando para tentar enxergar a casa que surgia entre as &aa