Beatriz praticamente saltitava quando desceu do carro e atravessou o jardim da casa de Lorenzo e Isabella. O coração batia rápido, e o sorriso largo no rosto entregava que algo tinha acontecido. Nem o vento frio da noite conseguiu apagar o brilho nos olhos dela.
Subiu os degraus da varanda e abriu a porta com a chave reserva que Isabella sempre deixava para ela. Ao entrar, respirou fundo e seguiu direto para o andar de cima, indo ao quarto da prima.
Bateu duas vezes, mas nem esperou resposta. Entrou com um ar misterioso, encostando-se na porta, os braços cruzados e um sorriso que não cabia no rosto.
Isabella, que estava sentada na poltrona perto da janela, passando creme no ventre já crescido pela gestação de Benjamin, ergueu o olhar desconfiado.<