POV: HENRY
Kate permaneceu imóvel por um instante. O olhar dela oscilava entre mágoa, frustração e impotência. Mas, por fim, ela assentiu com um aceno tenso, mudo.
Girei o corpo de volta e caminhei em direção ao setor de vigilância, guiado pelas instruções que o chefe de segurança havia me enviado. Cada passo soava pesado no chão frio do hospital. Meu coração martelava com força no peito, a respiração oscilava entre o controle e o limite do colapso.
Assim que cheguei à sala, empurrei a porta com força, sem me anunciar. O ambiente estava escuro, iluminado apenas pelas dezenas de monitores que exibiam ângulos diferentes do hospital. A tensão ali era quase palpável.
Entrei com postura ereta, a presença dominante. Lucian logo me alcançou e se posicionou ao