Meu Destino Selado
Foram nesses anos que eu decidi que viveria o máximo que pudesse, porque eu sabia que meu tempo de liberdade tinha prazo. Não seria deles, não seria do Nicolas, não seria de ninguém. Seria meu.E, nesse tempo, eu me entreguei de corpo e alma ao único homem que me fazia sorrir: Mark.Ele era tudo o que eu precisava. O único que enxergava além da minha aparência, além da “filha adotiva perfeita” que todos viam. Com ele, eu podia chorar, e ele me oferecia o ombro sem pedir explicações. Podia rir, e ele ria comigo sem medir minhas palavras. Podia falar dos meus medos, e ele me ouvia em silêncio, como se cada palavra fosse importante.Mark não era rico. Não tinha sobrenome de peso. Mas tinha algo que ninguém no meu mundo tinha: amor verdadeiro.Lembro-me da primeira vez em que me entreguei a ele. Eu tremia, não de medo, mas de certeza. O meu coração já era dele fazia tempo; naquele momento, o meu corpo também passou a ser. E