27. CAÍDA EM SUA PRÓPRIA ARMADILHA
Sentada no pátio da prisão, fechei os olhos buscando a imagem de Ilán em minha mente. O que aconteceria com ele? Estaria realmente querendo me ajudar? Já haviam se passado muitos dias e não tinha notícias dele. Teria ele recaído novamente em seus vícios do jogo? Muito longe estava de imaginar o que havia acontecido na noite anterior na mansão Makis.
Enquanto eu permaneci trancada, Amaya havia voltado para casa apenas para encontrar uma cena devastadora: todas as portas abertas de par em par e os guardas espalhados pelo chão, mergulhados em um sono profundo. A desordem era total.
— Fomos roubados! —exclamou com um grito que cortou o silêncio enquanto corria para o quarto de Ilán. Encontrou-o em um caos total: vazio e com evidentes sinais de haver sido vasculhado minuciosamente. — Seqüestraram Ilán! —concluiu ao notar a bagunça, indicativo claro de uma busca frenética. No espelho, uma nota macabra completava a cena:
“Amaya, isso é só o começo, pague e nada acontecerá ao seu filh