A mão de Eran permanecia estendida diante dela — firme, aberta, esperando.Kael estava ao lado, com os olhos fixos em Lyria. A expressão dele era dura, mas escondia um medo que ele não admitiria nem sob tortura.O chão tremia como se o próprio mundo estivesse segurando a respiração.Lyria olhou para uma mão.Depois para a outra.E o pensamento que atravessou a mente dela foi simples:Se eu escolher errado, eu morro.Se eu escolher certo… talvez eu viva.Ela engoliu seco.E tocou a mão de Eran.O ar mudou de temperatura instantaneamente.Os símbolos no medalhão brilharam mais forte.Kael deu um passo à frente, chocando-se com a decisão.— Lyria, NÃO—Eran puxou-a para perto de si com um movimento preciso, sem violência, mas com urgência.Kael ergueu a lança, instintivo.— Solta ela!— Está com medo de quê, guardião? — Eran provocou. — De não ter mais controle sobre a arma que jurou guardar?Kael avançou, mas o chão entre eles rachou com um golpe de energia que partiu a pedra.Lyria gri
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