Ponto de vista de LíviaA dor no meu peito aumentava, e o calor também. Eu já estava quente por causa do vinho, mas agora era diferente — como se um fogo tivesse acendido dentro de mim, queimando tudo por dentro, febril e descontrolado.As lágrimas escorriam, e, no meio do desespero, comecei a achar que estava tendo um infarto — que ia morrer ali mesmo, sozinha, no chão da cozinha, de lingerie e bêbada.Entre soluços e pânico, decidi pronunciar minhas últimas palavras — dignas de uma mulher desesperada, frustrada e um pouco trêbada:— Eu não quero morrer virgem… — soluço. — Queria tanto trẹpar ao menos uma vez! Sim, eu quero um sẹxo selvagem, bem louco, como nos filmes… quero ser possuída por um macho de verdade!— Seu desejo é uma ordem.Abro os olhos, atônita. Olho ao redor, tentando entender. Tenho certeza de que ouvi algo.Mas… o quê foi isso? Foi a voz de alguém? Ou será que o vinho finalmente subiu à cabeça?— Será que ouvi mesmo ou estou ficando louca? — murmuro tão baixo que m
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