Quinto capítulo

Ponto de vista de Lívia

A dor no meu peito aumentava, e o calor também. Eu já estava quente por causa do vinho, mas agora era diferente — como se um fogo tivesse acendido dentro de mim, queimando tudo por dentro, febril e descontrolado.

As lágrimas escorriam, e, no meio do desespero, comecei a achar que estava tendo um infarto — que ia morrer ali mesmo, sozinha, no chão da cozinha, de lingerie e bêbada.

Entre soluços e pânico, decidi pronunciar minhas últimas palavras — dignas de uma mulher desesperada, frustrada e um pouco trêbada:

— Eu não quero morrer virgem… — soluço. — Queria tanto trẹpar ao menos uma vez! Sim, eu quero um sẹxo selvagem, bem louco, como nos filmes… quero ser possuída por um macho de verdade!

— Seu desejo é uma ordem.

Abro os olhos, atônita. Olho ao redor, tentando entender. Tenho certeza de que ouvi algo.

Mas… o quê foi isso? Foi a voz de alguém? Ou será que o vinho finalmente subiu à cabeça?

— Será que ouvi mesmo ou estou ficando louca? — murmuro tão baixo que mal eu mesma escuto.

E, para meu completo horror (ou delírio), uma voz firme responde:

— Sim, você ouviu.

Me levanto do chão cambaleando e sigo o som daquela voz. Então o vejo — um homem impossível: um deus grego misturado com um nórdico. Alto, pele alva, olhos azuis tão claros quanto o céu de verão, cabelos longos e loiros, barba perfeita. Está vestido de preto e usa uma manta sobre os ombros.

— Nossa… até parece real! — solto, meio embasbacada.

— Mas eu sou real — responde ele, com um tom impaciente.

— Eu tô muito bêbada. Tô alucinando. Só pode. Ou morri. — Levo a mão à boca, fecho os olhos com força e os abro de novo. Mas ele continua lá, me encarando com aqueles olhos azuis intensos, vivos, quase hipnóticos.

— Por que me despertou? — pergunta, com voz potente e um toque de confusão.

Ainda estou tentando entender o que está acontecendo. Será que adormeci? Estou sonhando? Talvez um dos meus sonhos pervertidos… mas, dessa vez, não era com o Dr. Emanuel — graças a Deus. Mesmo inconsciente, ainda sou uma mulher decente, não sonho com homem comprometido.

Mas nunca imaginei que minha mente fosse tão criativa a ponto de inventar algo assim. Tenho certeza de que nunca vi esse homem.

Aproximo-me dele, curiosa, quase admirando a própria loucura.

— Você é realmente… muito exótico. E atraente.

— Eu sei — responde, com naturalidade irritante.

Apesar da situação me deixar estranhamente excitada — afinal, nunca recebi homem algum aqui — fico pensando de onde veio essa personalidade tão arrogante que dei à minha alucinação.

Chego mais perto e toco o rosto dele. Ele se afasta um passo, assustado. Eu rio alto e aponto para ele com o indicador.

— Ei, volta aqui! Você está no meu sonho, devia fazer o que eu quero. E eu desejei perder minha virginḍade antes de morrer. Então você está aqui pra isso!

Ele se mantém distante. Eu suspiro.

— Nossa… nem em sonho eu tenho sorte!

— Isso não é um sonho — responde ele, me analisando de cima a baixo. — E, francamente, você não é o tipo de mulher que eu aprecio.

Eu caio na gargalhada. Daquelas que fazem doer a barriga. Mesmo sonhando — ou morrendo —, continuo sem ser o tipo de ninguém. Até minhas alucinações me rejeitam.

Ele franze o cenho, claramente irritado. Eu coloco as mãos nas têmporas e fecho os olhos com força.

— O que está fazendo? — ele pergunta, num tom seco.

— Imaginando um homem mais sensual, mais do meu tipo… e que seja mais legal que você — respondo, divertida. — Alguém mais parecido com o meu doutor.

Sinto, de repente, as mãos dele segurando as minhas, afastando-as do meu rosto. Abro os olhos — ele está me encarando intensamente, os olhos arregalados, e um brilho estranho pulsa neles.

— Você pode se arrepender do que pede — diz, firme. — Eu posso ser o homem que você precisa. Basta pedir com convicção.

A mão dele desliza até meu rosto, depois meus cabelos, até a nuca. Ele agarra um punhado e puxa de leve, inclinando meu queixo para cima, obrigando-me a encará-lo.

Meu corpo inteiro responde antes da razão. A respiração falha, o coração dispara, e a voz sai rouca, cheia de desejo:

— Eu quero ser fọdida como nunca fui na vida.

— Que assim seja.

Ele puxa meu cabelo com força e me toma pelos lábios — um beijo feroz, selvagem, arrebatador. E eu simplesmente me derreto em seus braços.

Quando noto o ambiente ao meu redor, percebo que não estou deitada na minha cama, mas sim nụa, com as pernas bem abertas. Logo, uma cabeça se posiciona entre elas, e sinto uma língua penetrando minha vụlva com lambidas profundas. Em seguida, a língua começa a massagear meu cliṭóris em movimentos circulares, antes de voltar às lambidas ao longo de toda a fẹnda da minha bọceṭa. Eu nunca fiz sẹxo oral nem recebi, e isso é uma loucura absoluta – é bom demais, deve ser porque é um sonho.

Aproveito para me soltar por completo: agarro seus cabelos com força, enquanto rebolo no rosto dele, esfregando-me cada vez mais intensamente, até chegar ao orgaṣmo. Ele parece rosnar de prazer ao sugar meu gọzo, que escorre em abundância, enquanto meu corpo não pára de tremer. Ele sobe devagar, chegando aos meus sẹios, mamando-os com uma gula que me deixa ainda mais faminta e embriagada de tẹsão por ele.

— Isso, meu homem dos sonhos! Estou uma bagunça total, entre gemiḍos e gritos de um prazer que eu nunca imaginei ser possível.

– Lucian! Ele rosna novamente, encarando-me com intensidade. – Grita e geme meu nome! Lucian!

Logo, ele volta a saborear meus sẹios, apertando-os com firmeza e mordiscando os mamilọs, que estão duros e extremamente sensíveis. Seus dedos traçam movimentos circulares no meu cliṭóris, depois brincam na entrada, abrindo-a devagar enquanto enfia dois dedos até alcançar minha membrana, como se me preparasse para receber seu paụ – que agora eu observo com atenção e percebo ser perfeito. Isso me exciṭa ainda mais.

Eu me esfrego como louca nos dedos dele, empurrando o corpo contra eles, ansiando por mais profundidade. Meus gemiḍos são altos e descontrolados; sinto meu corpo em erupção, como um vulcão prestes a explodir. Outro orgaṣmo se aproxima, minhas pernas tremem involuntariamente, e minha bọceṭa pulsa em um ritmo frenético.

Ele então me toma em um beijo profundo, abafando meus gemidos.

– Está como você imaginava e queria? Ele sussurra no meu ouvido, me deixando completamente louca. Meu corpo não pára de responder a cada estímulo dele, e ele continua mexendo no meu cliṭóris sem piedade. Outro orgaṣmo se forma, tão intenso que sinto espaṣmos no baixo ventre. Maļ consigo responder de forma coerente, e ele já se posiciona sobre mim, alinhando aquele mẹmbro grande e duro à entrada da minha vagiṅa. Com a cabeça do paụ, ele abre os lábios devagar e começa a forçar a penetração.

– Vou te dar exatamente o que você precisa! De repente, ele empurra de uma vez, e sua intromissão me arranca um grito de surpresa misturado à dor.

Ele permanece com o paụ totalmente dentro de mim, esperando meu corpo se acomodar ao redor dele. Assim que sente o calor e a umidade me envolvendo, começa a entrar e sair com movimentos rápidos e firmes.

Coloco minhas mãos sobre seus ombros, enquanto mantenho minhas pernas abertas o máximo possível. Ele fecha os olhos enquanto solta grunhidos de prazer

— Maldição, você é tão goṣtosa!

Ele abaixa a cabeça no meu pescoço me dando várias chupadas e mordidas fazendo meu corpo se arrepiar e então mais um orgaṣmo me atinge. Ele loga também alcança o próprio clímax e j**a a cabeça para trás em um uivo poderoso que me assusta mas ao mesmo tempo me exciṭa ainda mais. Ficamos ofegantes. Ele dá um sorriso de lado

— Ainda não acabei com você! Ele vira meu corpo rapidamente me fazendo ficar de quatro. Não tenho muito mais tempo para respirar quando ele então me invade por trás na bọceṭa com o paụ já bastante duro.

— Me deixa descansar. Falo com a voz entrecortada, entre gemidos e tentativas de respirar.

— Não querida, agora não! Suas estocadas estão fortes e firmes de forma que balançam meus sẹios, ele com uma das mãos segura em meus cabelos e com a outra minha cintura, uma forma de ter apoio enquanto seus movimentos ficam mais agressivos e acelerados, eu já nem consigo acompanhar o intenso prazer que estou sentindo. Ele me dá um forte tapa na bụnda.

— Lucian!!

Me espanta com o quão realista estão as sensações, inclusive a dor desse tapa. Quando noto, estou sentada sobre o colo dele, estou o cavalgando freneticamente, gemidos, gritos, meu corpo age sozinho, subindo e descendo e de repente minha visão escurece.

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