Na manhã seguinte, acordei com o barulho das notificações intermináveis que chegavam.Quando olhei o celular, ele quase escorregou da minha mão.Senti o meu coração martelar no peito enquanto lia cada palavra, cada detalhe sujo estampado na tela.Zain estava na cozinha, preparando café, quando me ouviu gritar.Ele correu até mim, pegou o aparelho e viu a manchete.Por um segundo, sua expressão não mudou, mas eu vi. Nos olhos dele. Uma sombra de raiva.— Foi ela… — minha voz saiu baixa, trêmula. — Foi a Ana.Ele não respondeu, não emitiu nenhum som. Apenas apertou o celular com tanta força que eu temi que a tela se quebrasse.A notícia se espalhou como fogo.Ao chegar na empresa, jornalistas já me esperavam na entrada, com suas câmeras, microfones e perguntas afiadas:— Joana, é verdade que seu acompanhante é um ex-garoto de programa?— O Grupo Ayra sabia disso?— O contrato com os Santos continua de pé ou foi baseado em mentira?Eu tentei ignorar, mas cada flash queimava como ácido na
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