Depois de tudo o que havíamos vivido, parecia que estávamos começando uma nova realidade. Aurora e eu conversamos sobre tudo, sem reservas, sem medo, e por alguns minutos o mundo se resumiu a nós dois. Respirei fundo, sentindo o peso do que havíamos passado, mas também a leveza de finalmente estarmos juntos, entendendo um ao outro. Decidi visitar Lucas. Ele já havia saído do hospital, e eu precisava agradecer pessoalmente. Ao encontrá-lo, senti um misto de gratidão e leve constrangimento. — Lucas… — comecei hesitando, mas firme — obrigado por tudo que fez por Aurora. Por mais loucura que tenha sido o que fizeram… eu não sei o que teria acontecido se não fosse você. Lucas, como sempre, não deixou o clima pesar. Um sorriso irônico surgiu, e ele brincou com a situação, tornando tudo mais leve. — Relaxa, Antônio. Amigos são para essas coisas, lembra? — disse, firme. E naquele momento, percebi que havíamos construído uma amizade sólida, capaz de atravessar qualquer tempestade. O toq
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