Assim que ouviu aquelas palavras, Thales desabou no colo de Vitória, chorando em silêncio, com o rosto enterrado contra o peito dela.Vitória passou a noite com ele, bebendo até tarde.E, quando o álcool já falava mais alto que a razão, os dois se entregaram ao desejo, sem mais uma palavra.No dia seguinte, Thales acordou com dor de cabeça, só então lembrando de mim.— Vitória, eu preciso ir atrás dela.— Ela me amava tanto que foi capaz de abrir mão de tudo por nós. Você vai fazer o mesmo, não é?— Quando tudo se acalmar, você volta a morar perto da empresa, ela fica aqui. Igual era antes, tá bom?Thales falou com uma doçura inesperada, o olhar até parecia sonhador.Vitória, ainda com o corpo úmido do banho e enrolada no roupão, congelou por um segundo ao ouvir aquilo. Mas, por fim, assentiu devagar.Foi então que, quando ele estava prestes a comprar a passagem, o celular tocou.— Sr. Thales. — Disse o assistente do outro lado da linha. — O dinheiro da conta da Srta. Cecília foi todo
Ler mais