Bianca definitivamente não concorda com aquilo, mas compreende a dor e o medo da amiga, entendendo que, naquele momento, o silêncio é a única forma de respeito que pode oferecer a alguém que tenta, desesperadamente, recuperar o controle sobre a própria vida.— Não é porque eu não queira mais ser mãe, é por lucidez. — Vittoria explica, a voz trêmula, mas convicta, enquanto encara o vazio à frente. — Eu simplesmente não tenho forças para passar por isso novamente, para reviver a esperança e, no fim, perder tudo de novo, sem sequer ter a chance de segurar meus bebês nos braços.Sem pensar, Bianca envolve a amiga em um abraço firme, acolhendo-a com a intensidade de quem entende que, às vezes, o amor se expressa no silêncio.Ela não tenta consolar com palavras, apenas segura Vittoria contra o peito, permitindo que a dor encontre espaço para sair, livre e sem julgamento, como se naquele gesto existisse o único abrigo capaz de sustentá-la quando tudo o resto parece ruir.— Estou sendo uma fig
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