Seraphina sorri, entregue ao instante, o corpo ainda reagindo à presença dele, mas a mente desperta o bastante para compreender o que o desejo tenta esconder.
Mesmo dominada pela intensidade do que sente, ela sabe que não é o momento apropriado para ceder, que qualquer passo em direção a ele agora significaria se perder de novo e dessa vez, talvez sem volta.
— Você acha que alguns minutos de prazer mudaram alguma coisa? — Seraphina pergunta, o tom firme apesar da voz ofegante, os olhos fixos nos dele.
— Nesse caso, parece que não me resta escolha a não ser continuar insistindo. — Tommaso comenta, a voz grave, arrastada, enquanto a pega no colo com facilidade. — Posso te levar para a cama, Seraphina? — Pergunta, o sorriso no canto dos lábios carregado de provocação. — Ou ainda estamos fingindo que ela é território proibido?
Seraphina solta um riso breve, divertido, o tipo de som que quebra a tensão sem realmente dissipá-la.
— Acho que já não faz diferença, Tommaso. — Responde, um leve